POR QUE IR ATÉ A COMUNIDADE ALDEIA AFUKURI?
O time APÓ estabeleceu uma parceria com a Aldeia Afukuri do Povo Kuikuro, localizado em Querência - Mato Grosso e irá participar de uma imersão de dez dias junto a comunidade para troca de conhecimento sobre o cultivo de árvores nativas florestais, através de práticas de viveirismo com manejo agroecológico.
As passagens aéreas já foram patrocinadas e hoje a busca é de patrocínio para as locomoções via terrestre de Goiânia/GO até Querência/MT.
A equipe iniciou o contato com o Douglas William Pereira, colaborador da ATIX - Associação Terra Indígena Xingu, que é representante de 16 etnias indígenas que vivem no Território Indígena do Xingu: Aweti, Ikpeng, Kalapalo, Kamaiurá, Kawaiweté, Kisêdjê, Kuikuro, Matipu, Mehinako, Nahukuá, Naruvotu, Tapayuna, Trumai, Wauja, Yawalapiti, Yudja. Dentro da ATIX Douglas trabalha como coordenador de projetos no projeto REM-MT e no projeto COPAÍBAS, além disso assessora a Associação Indígena Ahukugi - AIAHU, associação que representa os membros da Aldeia Afukuri do Povo Kuikuro, localizado em Querência - Mato Grosso. De acordo com documentos da associação AIAHU, desde 2016 vêm sendo desenvolvidas atividades de produção de mudas de espécies frutíferas, nativas e exóticas adaptadas para suplementação e complementação alimentar da comunidade.
Essas mudas são produzidas pelos alunos e professores, integrado à matriz curricular das escolas indígenas das aulas de agroecologia e sustentabilidade. Também são doadas ou trocadas com outras famílias e comunidades para plantarem em suas aldeias. Em 2019, com apoio do Instituto Socioambiental, foi construído um viveiro de mudas e foi dado início ao pomar e a roça comunitária da aldeia Afukuri. Dessa forma foi possível aumentar a produção das mudas e de espécies nativas de interesse cultural como urucum, jenipapo, copaíba, jatobá, entre outras, que usam para remédio, artesanato, construção das casas.
JUSTIFICATIVA
Por meio do fortalecimento das políticas, o estado do Mato Grosso obteve uma redução drástica no desmatamento em seu território de 11.814 km2 desmatados no ano de 2004, para 1.048 km2 em 2014, o que representa uma diminuição de mais de 90% de desmatamentos nas florestas (REM, 2023)
Uma associação do estado do Mato Grosso sem fins lucrativos de diferentes grupos de coletores de sementes Rede de sementes do Xingu, cerca de 80% das pessoas que coletam sementes são mulheres. Elas (e eles) vivem em territórios indígenas, assentamentos da agricultura familiar e comunidades urbanas localizadas nas bacias dos rios Xingu, Araguaia e Teles Pires, em Mato Grosso. O trabalho com as sementes promove o reflorestamento de áreas de Cerrado e Amazônia com alta eficiência e custos baixos, gerando renda e autonomia nas comunidades coletoras (REDE DE SEMENTES DO XINGU, 2023).
Diante dessas informações a equipe proponente da vivência acredita conseguir adquirir conhecimentos que possa fortalecer o sul de minas em especial a serra da Mantiqueira na área de reflorestamento, produção de árvores nativas e estrutura de rede de sementes com o aprendizado adquirido por meio das experiências com a comunidade aldeia Afukuri e demais grupos.
OBJETIVO GERAL
Troca de conhecimento sobre cultivo de árvores nativas florestais em práticas de viveiro com manejo agroecológico.
QUANDO SERÁ A EXPEDIÇÃO
20 a 29 de Outubro de 2023
Chegando em Campinas/SP dia 19
Voltando para Goiânia/GO no dia 28
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